Camaradas.
Primeiro uma saudação em nome da organização dos sindicalistas mais veteranos da FSM, os que levamos, como grupo, mais anos lutando sindicalmente contra a opressão do capitalismo e o imperialismo.
Também uma saudação de agradecimento ãos nossos anfitriões da India que nos recebem, esta vez em Calcuta.
Em tercer lugar, manifestar o nosso agradecimento ão Secretariado da FSM por ter convocado esta reunião. Para nos é uma das reuniões anuais mais importantes da FSM, ainda que a sua utilidade vai depender do desemvolvimento da mesma, das conclusões e da aplicação destas.
Em tanto que veteranos sindicalistas, que participamos en milhares de reuniões, sabemos que ao menos ha dois tipos de reunião: as de definição de conteúdos e as que organizam o nosso trabalho. Fazer confusão entre elas é um grande erro, um desperdício de tempo e recursos que não podemos consentir, ja que os nosso erros só beneficiam ão inimigo de clase.
O 17º Congresso da FSM ja definíu e aprovo os conteúdos de luta da FSM. Não resulta de utilidade aquí repeti-os novamente, ja que só sería lembrar de aquilo que ja sabemos. Por favor que ninguém faça da sua intervenção um resumo do que foi dito no 17º Congresso da FSM.
O que precisamos nesta reunião e melhorar como UIS a nossa capacidade de organizar e mobilizar aos trabalhadores ativos e aos ja reformados.
A nossa UIS é a única que organiza aos trabalhadores não ativos, das 10 que tem a FSM, ainda que as otras 9 teríam que garantir que uma vez os trabalhadores se reformaram não deixem de estar organizados (neste ponto a nossa UIS tem importantes experiências que depois vou resumir).
Para fazer mais útil como UIS a intervenção, de acordó com o conteúdo aprobado com a direcção coletiva escolhida no nosso Primeiro Congresso, vou dividir a minha exposição em duas partes: 1) Informação da nossa realidade com o trabalho ja feito e as propostas que temos, adaptadas ao ambiente em que atuamos; e 2) As nossas propostas para melhorar o trabalho das UIS detro da FSM.
O nosso trabalho como UIS de PeR.-
Camaradas.
Estamos organizando o maior coletivo que pode organizar a FSM, as pesoas que acabaram a sua vida laborale que podem vivera inda de 10 a 40 anos sem depender de um empresario explorador. A sanidade avança na sua capacidade de proplongar a vida humana com umas mínimas condições dignas. So nesta afirmação o FMI faz o seu argumento que pretende, com a colaboração do sindicalismo colaboracionista da CSI, o atraso na idade de reforma diminuíndo do dinhero a receber. Na realidad o FMI, como máximo representante das multinacionais, so deseja explorar mais anoa a classe operaria e promover novos negocios para ums pocos impulsando as reformas privadas. Nestes negocios também lhes ajuda a CSI quem no pasado ja apoiou ao Pinochet na privatização das reformas, criando as AFR (Administrções de Fundos de Reformas) que copiaram em otros países e que agora combatemos os PeR, em especial os de América, com um milhão de chilenos ja por duas veces na rua.
Os PeR somos ja, e é uma cifra que não faz que aumentar, quase o 20% da população mundial e o 30% das pessoas com direito a voto. Organizar a estas pessoas, criando nelas consciência de clase e uma importante manera de lutar contra o capitalismo. Hoje em día, ainda a grande mayoría dos PeR não votam ou votam opçoes capitalistas. A FSM nunca dirá a que organização se deve votar, mas sim que pode dizer a quem não pode votar um membro da clase operaria. Como FSM temos que conseguir que nenhum asalariado vota o seu inimigo de clase.
Com este objetivo, muito ligado com o objetivo central de meiorar as condições de vida dos PeR, a FSM criou, no seu 16 Congresso (abril de 2011 em Atenas, Grécia) a UIS de PeR. Para lutar por uma vida digna dos PeR ficemos em Barcelona (ainda estado espanhol) o Primeiro Congresso da nossa UIS, em febreiro de 2017. Depois ficemos Conferencias Regionais de América (Quito Ecuador, 30-9-2015), Europa (Dinamarca, 20-7-16), África (Dakar, Senegal, 16-11-16), e Asia (Nepal, 3-12-16), e o próximo 26 de outubro vamos fazer na Tunisia a Primerira Conferencia de Organizações de Classe dos PeR dos Países Arabes. Conferencia esta na qual voces e a direção da FSM ainda podem ajudar para que seja um sucesso.
O que agora vamos conseguimos é que as equipas de direção ileitas no Congresso e as Conferencias não sejam uma suma de sindicalistas com uma responsabilidade mais (aparte dàs que ja tinham), que les serva para presumir dela, ao contrario que seja uma tarea a desenvolver dando o máximo possível.
Ainda temos muito trabalho a fazer para fazer isto realidade e so na Amºerica estamos tengo sucesso.
Como UIS de PeR lutamos por uma vide digna resumida nas 5 mesmas condições que ja definirá a direção da FSM no 3 de outobro, aniversario da nossa fundação: 1) água potável, 2) Alimentos sanos, 3) vivenda digna, 4) Sanidade geral, pºublie e de qualidade, e 5) Educação, cultura e lazer, de qualidade público e gratito asim como o transporte de proximidade que nos permita disfrutar dele.
O coletivo de PeR é o grupo de pessoas no planeta que menos acceso tem a estas cinco condições.
Para mudar esta realidade, além das lutas em cada país, organizamos uma Jornada Anual de Luta Internacionalista, cada 1º de outubro. Este ano realizamos a segunda acção mundial como UIS, com maior sucesso que o ano anterior. E nesta línea ascendente queremos continuar, para isso trabalhamos sindicalmente.
Como ja anunciei vamos informar de cómo se trabalha sindicalmente para não perder afiliados no momento em que os trabalhadores ativos se reforman. Simplesmente temos de:
1º) Informar aos trabalhadores ativos que normalmente não pensam na sua reforma ate poucos anos antes dà receber. A experiência da Federação de Químicas da CGT de França e muito interesante, ja que levam anos fazendo trocos entre trabalhadores ativos ereformados.
2º) Situar entre as reivindicações dos trabalhodores ativos aquelas propias dos reformados.
3º) Participar um e outros, ativos e reformados, nas acções de luta do outro coletivo para fazer mais forza e trocar experiências.
So asím o cmabio de ser um trabalhador explorado por um empresario a traballador reformado, podrá-se fazer sem perder a continuidade na luta.
A clase operaria e uma so clase formada por pessoas que passam por tres etapas na vida, analizadas desde a perspetiva da luta de clases: aprendizagem, atividade laboral e reforma.
Para acabar com esta primeira parte da mina intervenção quero-lhes dizer que a primeiros do ano 2019 vamos ter o nosso Segundo Congresso da UIs de PeR, seguramente num país da América. Desde ja, fazemos uma chamada a que nos ajudem para que não falte no Congresso a representação de nenhum dos coletivos de PeR, que a FSM conheza, com possições de clase.
As veces estes coletivos nasceram como asociações, com a simple ideia de defender os direitos dos PeR, sem ligações com a luta sindical (como acontece com a luta NoMasAFP do Chile, ainda que ja estamos a trabalhar nisso). Outro exemplo é a COBAP (Confederaçaõ Brasileira de Aposentados) que tem mais de 1 milhão cen mil afiliados (e que cada mes suman umas 3 ou 4 milhares de novas pessoas). Ha um mes estivemos reunidos com eles, na sua sede de Sao Paulo, em presença dos seus 70 meiores dirigentes dos 27 estados do Brasil, e lhes proposemos de se afiliar a FSM. A ideias foi bem aceitada e agora estam num debate interno para tomar a decisão.
Como UIS de PeR temos que sumar a toda organização que com criterios de clase poda ajudar a reforzar a nossa luta. Que cada vez é mais mundial ja que as medidas em vontra nossa as vai espalhando o FMI por todos os países do Planeta.
Finalmente, dizer-lhes que, para aforrar tempo e dinero, a nossa UIS de PeR está comenãndo a trocar as viagems internacionais, para reuniões de poucos dirigentes, por videoconferencias que hoje se podem fazer de forma gratuita a través dos computadores que ja temos.
As nossas propostas a todas as UIS e a direcção da FSM.-
Camaradas.
Consideramos que na atualidade as UIS não cumprimos as tarefas que deveriamos realizar para reforzar a FSM. Ainda muitos sindicatos pensam que a luta em cada estado e a prioritaria, e deixam em sugundo e pior lugar a luta internacionalista.
Não é suficiente com que nos declaremos internacionalistas, temos que trabalhar como tais. Não é suficiente com faze boms Congressos o Conferencias das nossas UIS (as veces gastando enormes recursos económicos e de tempo que não empregamos em lutar contra o inimigo de clase).
Sabemos que a nossa UIS tem mais fácil que outras escolher una data de luta mundial, o 1 de outubro foi a escolhida como ja sabem.
Mas todas, todas as UIS tenhem capacidade e razões para unir em Jornadas de Luta Internacionalista a suas reclamações ainda hoje levantadas seperadamente país a país. O nosso inimigo de clase esta bem coordinado ao nivel internacional, mais do que os que lutamos contre ele.
De certeza é mais fácil iniciar uma Jornada de Luta Internacionalista dos trabalhadores da mesma multinacional. Isto não será promovido pelos sindicatos vendidos, interesados em que existam diferenças entre a clase operaria dos diferentes países. Temos que lembrar-nos que o sindicalismo vendido ja voto no primeiro Congreso da FSM en contra de condenar o colonialismo.
Não tera que ser a UIS de PeR a que diga as outras como e quando tenhem que organizar Jornadas Mundiais de Luta Internacionalista, mas sim que insisitimos na necesidade de que a nossa UIS não seja a única que as organize.
Ao inimigo organizado mundialmente como clase opresora temos que enfrentar-lo com uma forta acção mundial dos explorados, oficio a oficio da produção e dos serviços, unificando os objetivos dos sindicatos de clase de todo o planeta (por exemplo com uma tabua de reivindicações que serva para todos os países: contratos fixos, horarios de trabalho, ferias, saude e seguridade no trabalho, nivel salarial vinculado ao custo de vida de cada país, direitos sindicais, idade de reforma, salario mínimo, reforma mínima, Segurança Social, direitos dos desempregados, Meio Ambiente, direitos dos emigrantes, Formação laboral e sindical, etc.).
A direcção dentral da FSM pode e deve ajudar a que estas ideias, que trasladamos como sindicalistas veteranos (sindicalistas que dirigimos durante muitos anos sindicatos territoriais e de setor), possam ir avançando.
Mas além disso a direção central tem que estimular àos Escritórios Territoriais da FSM para que além de ser a representação da nossa organização em cada área geográfica, seja também um elemento organizador operaria e camponesa classista.
Como UIS de PeR temos a má experiência, que não se deveria repetir, da pouca ou nula ajuda dos escritorios regionais. Poucas foram has que ajudaram a nossa UIS. E só estou falando da mínima ajuda para fazer chegar uma convocatoria aos sindicatos dos seus territorios. Se não sabemos ajudar ao crescimento e estructuração das organizações da FSM, não estamos cumprindo com os objetivos que dizemos defender. Não serve de nada estar todo o tempo a falar desses objetivos se na realidade não trabalhamos para os obter.
Para acabar as nossas propostas, sugerimos a criação de algunas novas UIS. A do textil ja foi mentada no 17º Congresso da FSM, por isso sugerimos outras como as de: Artes Gráficas e mídia, Informáticos, Limpeza e asistência a pessoas, Comércio, todos eles setores muito importantes, no atual funcionamento do capitalismo ao que queremos derrotar. É verdade que algum de estes setores ja estam organizados (nem que seja parcialmente) em alguma das UIS existentes, mas pensamos que se poderían desenvolver muito mais, e ajudar mais a luta de clases, se funcionaram de forma independente.
Obrigado, camaradas pela atenção.
Quim Boix